Hospital Moinhos de Vento debate a catástrofe climática gaúcha em palestras alusivas ao Dia do Meio Ambiente
CEO do Hospital Moinhos de Vento, Mohamed Parrini, afirma que não se pode mais falar em obras de prevenção. Foto: Divulgação
O desastre ambiental sem precedentes para os gaúchos foi tema do evento Pré-Summit Ambiental, promovido pelo Hospital Moinhos de Vento em alusão ao Dia Mundial do Meio Ambiente, celebrado em 5 de junho.
De acordo com o CEO do Hospital Moinhos de Vento, Mohamed Parrini, não se pode mais falar em obras de prevenção. “É preciso pensar em projetos de contenção. Nesse momento, o meio ambiente está reagindo e ocupando um espaço que era dele. Precisamos nos unir e fazer as contenções necessárias para um rio que está querendo sair”, destacou.
A necessidade de planos de ações para evitar novas catástrofes foi abordada pelo técnico de laboratório do Instituto de Pesquisas Hidráulicas (IPH-UFRGS), Louidi Lauer “O planejamento hídrico precisa andar junto com o planejamento urbano. Nos próximos anos, haverá um aumento expressivo das chuvas na região Sul do Brasil, com maior incidência de eventos extremos”, explicou.
Lauer elenca algumas ações a serem consideradas na reconstrução das cidades para prepará-las para esse novo cenário climático. Foto: Divulgação
A necessidade de planos de ações para evitar novas catástrofes foi abordada pelo técnico de laboratório do Instituto de Pesquisas Hidráulicas (IPH-UFRGS), Louidi Lauer. “O planejamento hídrico precisa andar junto com o planejamento urbano. Nos próximos anos, haverá um aumento expressivo das chuvas na região Sul do Brasil, com maior incidência de eventos extremos”, explicou.
Diante dessas previsões, o técnico elenca algumas ações a serem consideradas na reconstrução das cidades para prepará-las para esse novo cenário climático, como avaliação dos custos e benefícios dos sistemas de proteção contra as cheias; coleta constante de dados com modelos de previsão e sistemas de alertas; mapeamento das zonas de riscos; e planejamento urbano e reordenamento territorial.
“Precisamos adotar uma mentalidade de soluções voltadas para a natureza, como cidades esponjas, aumento das áreas verdes, recuperação e preservação da mata ciliar e criação de novos ecossistemas”, descreveu Lauer.
Fonte: Moinhos Critério