“Coragem para Escolher” é o tema desta edição
Em um mundo polarizado, conflituoso, repleto de desinformação e disputas sobre quem é o dono da verdade, o Fórum da Liberdade 2025 centra seu foco na busca do indivíduo por maneiras de romper esse círculo vicioso e realizar suas próprias escolhas. “Na 38ª edição do Fórum da Liberdade, optamos por olhar para dentro de cada indivíduo. Tanto a escolha quanto a coragem são aspectos internos de cada um. Sabemos que somente em um ambiente com liberdade é possível tomar decisões por vontade própria. Por esse motivo, o tema ‘Coragem para Escolher’ foi definido para ser a linha central. É um convite para debatermos e enxergarmos as consequências de cada escolha individual”, explica Paola Coser Magnani, presidente do Instituto de Estudos Empresariais (IEE), organizador do evento.
Maior palco de debates da América Latina, a última edição do Fórum da Liberdade reuniu mais de seis mil pessoas, entre empresários, estudantes e lideranças de diferentes segmentos. O evento se propõe a ser um palco de referência para debates importantes sob o ponto de vista dos acontecimentos recentes no país em áreas como economia, política, geopolítica e empreendedorismo, entre outros.
A fundamentação do tema desta edição parte do pressuposto de que as informações circulam e, portanto, a verdade está disponível. Mas, em um mundo e uma vida mais complexos, problematizados pela politização de tudo, uma camada adicional de confusão causa miopia às interpretações. Todas as armas estão sendo utilizadas, seja o meio ambiente, a política, a ciência ou o Judiciário. Nos quatro cantos do tabuleiro, enxergamos cerceamento de liberdades, autoritarismo, arbitrariedade e violência. Assim, o medo se torna protagonista nas nossas decisões. E se engana quem pensa que uma não-escolha é uma forma de neutralidade, pois também é um posicionamento, sim. Fica o questionamento: quem é marionete de quem?
Passado um quarto do século 21, parece que perdemos algo nessa jornada: os valores fundamentais que nos trouxeram até aqui. Precisamos pensar em quais valores merecem e precisam ser disseminados, assim como no tipo de sociedade que estamos ajudando a construir. As escolhas geram consequências que moldam o presente e o futuro.
Os seres humanos são imperfeitos, assim como suas encenações. Quando algumas capas caem, precisamos estar prontos para visualizar a verdade à frente. É preciso deixar os fatos prevalecerem e montar o quebra-cabeça. Como disse Guimarães Rosa, “o correr da vida embrulha tudo, a vida é assim: esquenta e esfria, aperta e daí afrouxa, sossega e depois desinquieta. O que ela quer da gente é coragem”.
Fonte: Bach Villar Comunicação
