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Cultura

“Cidades Invisíveis – Rostos Anônimos” e “O Elo Invisível”

Gravura Galeria de Arte apresenta as duas exposições

Mariella Horianskï busca o abstrato dos elementos da natureza.
Foto: Divulgação

A Gravura Galeria de Arte apresenta duas novas exposições: Cidades Invisíveis – Rostos Anônimos”, na Sala Negra, do artista Eduardo Mester. Já na Sala Branca, Mariella Horianskï estará expondo as obras de O Elo Invisível”.

“Cidades Invisíveis – Rostos Anônimos” é uma imersão nas profundezas das metrópoles e das emoções humanas, em que Eduardo Mester se posiciona como um observador invisível, refletindo suas próprias vivências no caos urbano. Ele retrata não apenas as cidades sem nome, como também a jornada de um indivíduo em busca de sentido e conexão em meio ao tumulto e à solidão. A exposição é uma celebração da resiliência humana e um testemunho da luta pessoal de Mester. Suas obras oferecem mais do que apenas uma visão da vida urbana; são um convite para refletir sobre nossa própria luta por pertencimento, conexão e significado em um mundo que parece, muitas vezes, indiferente e caótico.

Obra de Eduardo Mester.
Foto: Divulgação

A experiência que nos traz a artista Mariella Horianskï começa com a busca abstrata dos elementos da natureza. Ao ser impactada por um período de profunda introspecção provocada pelas enchentes no Rio Grande do Sul, em maio deste ano, Horianskï se propôs a explorar O Elo Invisível” entre a natureza, a resiliência humana em tempos de adversidade, e a capacidade de transformação que emerge das cicatrizes deixadas pelas circunstâncias. A artista fez monotipia – impressões naturais no ambiente – quando as águas começavam a se retirar da Praça da Alfândega, dando origem a estas novas obras singulares. O uso de impressões recriadas, que incorporam pigmentos e elementos da própria terra devastada, permitiu conectar a matéria física à essência espiritual que a atravessa. A exposição tem a curadoria de Maria Helena Bernardes, que afirma que este é o ponto de virada da arte. “Talvez somente a arte possa nos comover com a beleza da lama fétida. E quando isso acontece, quem sabe, seja o início da cura”, conclui Bernardes.

Obra de Mariella. Foto: Divulgação

Visitação aberta ao público de 8 a 31 de novembro, de segundas a sextas-feiras, das 9h30 às 18h30, e aos sábados, das 9h30 às 13h30.

Fonte: LS Consultoria