Hospital Moinhos de Vento doa equipamentos para o SAMU de Porto Alegre

Finalizado no último ano, o projeto Cidade Cardio Protegida, realizado pelo Hospital Moinhos de Vento (HMV), em parceria com o Ministério da Saúde, doou os equipamentos utilizados ao longo da execução. A iniciativa, viabilizada por meio do Programa de Apoio ao Desenvolvimento Institucional do Sistema Único de Saúde (Proadi-Sus), treinou voluntários para que prestassem o primeiro atendimento a vítimas de parada cardiorrespiratória com ressuscitação cardiopulmonar e uso de desfibrilador externo automático (DEA) público.
Conforme pactuado com o Ministério, os aparelhos adquiridos para o treinamento foram doados ao Serviço de Atendimento Móvel de Urgência (SAMU) de Porto Alegre, que dará continuidade à preparação da população para atender esses casos. Foram disponibilizados desfibriladores de uso e de treinamento, bonecos usados para fazer as compressões cardíacas, além de notebooks, totalizando mais de R$ 1,7 milhão em equipamentos. “O Hospital Moinhos de Vento tem um compromisso sólido com a sociedade. Nossa atuação vai além da assistência hospitalar, pois acreditamos que a saúde está diretamente conectada a diferentes aspectos da vida das pessoas. Por isso, investimos continuamente em projetos que gerem impacto social e promovam bem-estar para a comunidade. Através do Proadi-Sus, temos trabalhado para fortalecer o sistema público de saúde, e essa doação é mais um exemplo do nosso compromisso. Queremos seguir trazendo iniciativas que beneficiem Porto Alegre, o Rio Grande do Sul e o país, contribuindo para um atendimento mais ágil, qualificado e acessível a todos”, destacou o CEO do Hospital Moinhos de Vento, Mohamed Parrini.
No decorrer do ano em que foi executado, a iniciativa treinou 1.959 voluntários e mapeou a quantidade de DEAs privados distribuídos pela Capital. Dos 79 locais com grande fluxo de pessoas avaliados — clubes, escolas, estádios, comércio, entre outros —, identificou-se que 30% não tinham o equipamento. O estudo demonstrou que tanto a capacitação como o acionamento por geolocalização são eficazes para que voluntários possam prestar assistência rápida em casos de parada cardiorrespiratória.
Fonte: Moinhos Critério