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Gastronomia

Dia do cachorro quente

Lanche de origem norte-americana está entre as preferências nacionais

Versão prensado de Ô Xiss. Foto: Quevedo

O Dia do Cachorro-Quente é celebrado anualmente em 9 de setembro, uma data criada para homenagear este lanche que também é chamado de hot dog. Este é um dos lanches cuja história remonta ao século XIX, nos Estados Unidos e hoje é uma das comidas de rua mais apreciadas. Tendo o pão e a salsicha como base, o lanche ganhou o coração e o estômago dos brasileiros e é um dos lanches mais democráticos, podendo ser comido na carrocinha da esquina, em casa e também naquela lancheria descolada que coloca sua assinatura gurmetizada. No Ô Xiss, lanchonete do Grupo Press, o cachorro quente ganha um detalhe irresistível: é prensado. Do tipo que desperta lembranças da infância, quando o lanche da hora vinha direto da chapa do bar da escola. Não à toa, 65% dos lanches prensados vendidos no Ô Xiss são cachorro-quentes – uma prova de que a versão clássica segue imbatível no coração (e no paladar) dos clientes.

O pão é produzido na própria casa (mais especificamente na fábrica do Press), com um leve toque adocicado que, ao ser prensado, fica crocante por fora e macio por dentro. Dentro dele, uma combinação que não precisa de sofisticação para ser perfeita: salsicha tipo frankfurt defumada, queijo, maionese suave, milho e ervilha frescos, além de tomate picado. Tudo servido com valores em “pila”, como manda a tradição porto-alegrense. Para celebrar a data, lanchonete lança combo especial exclusivo para o dia: cachorro-quente + fritas de aipim + coca por R$ 45. Ação válida no delivery, também.  

Cachorro quente começou a história de umas das chefs mais incensadas do Brasil

Existem trajetórias profissionais que começam de forma simples, mas ganham corpo até se tornarem parte da identidade de quem as vive. No caso da chef Roberta Sudbrack, um dos nomes mais respeitados da gastronomia brasileira, tudo começou com um cachorro quente. Foi empurrando a carroça da avó Iracema pelas ruas de Brasília que ela aprendeu o valor do ofício.

Memória afetiva para Roberta.

A avó preparava os molhos, os acompanhamentos e a salsicha; Roberta vendia. Ali, ainda jovem, descobriu que comida é mais que receita: é afeto, é sustento, é caminho.

Anos depois, essa memória retorna ao prato. E, para marcar o Dia do Cachorro-Quente, celebrado nesta terça-feira, 9 de setembro, Sudbrack resgata suas origens no Ocre, seu único restaurante fora do Rio de Janeiro, instalado no Wood Hotel, em Gramado. No bar de charcutaria da casa, o lanche ganha duas versões, com destaque para o Wood Dog – criação autoral do clássico que a acompanha desde a infância.

Nada aqui é casual. O pão brioche é feito por ela mesma, a salsicha é do tipo Frankfurt, o queijo raclette vem derretido na hora, a salada coleslaw traz frescor e a mostarda forte fecha o conjunto com vigor. Ao lado, as batatas fritas, que a chef não hesita em classificar como “as melhores do nosso mundo”. O combo custa R$ 69 e, como toda boa comida, entrega mais do que sabor: conta uma história.